quinta-feira, 1 de julho de 2010

Caiaque Carioca: Treino

Remadores:

. Pedro Sá e Bruno Fitaroni - duplo;

. Marcos Klippel e Lariana Orlandi - duplo;

. Antonio Magnago;

. Flávia Fassi;

. Alessandra -canoa;

. Iuri-canoa.







Nessa cinzenta e fria segunda feira, saímos da praia da Urca um pouco mais tarde do que o de costume, por volta de 06:50h. O Antônio recebera seu caiaque na véspera e passamos algum tempo na areia, admirando aquela belezura de barco, já batizado com o nome de Ulmo. Dentro dágua, encontramos com o Igor e a Alessandra em frente ao Bar Urca, retornando de sua remada. Mais à frente, antes de entrar no canal para sair da baía de Guanabara, deliberamos brevemente e escolhemos o posto 6 como destino. Assim, seguimos em meio ao forte nevoeiro sem conseguir sequer enxergar Niterói.



Contamos com a ilustre companhia da Flávia, até a praia Vermelha e que, por falta de tempo, teve que se despedir do resto da turma. A remada continuou em direção ao Leme e fomos seguindo juntinho das pedras para brincar com as ondas, o que chamamos de mariscar. Quando paramos em frente a um supermercado no Leme mudamos nosso rumo e agora, ao invéz do posto 6, seguimos para uma bóia de sinalizacão náutica em frente ao Leme.




Chegamos na bóia, amarramos os caiaques e subimos para fazer um pequeno ajuste no leme de um dos barcos. A bóia é coberta de cocô de gaivota e patinávamos naquela pasta branca buscando o equilíbrio.O pessoal parecia criança e ficamos balançando a bóia, como em um enorme joão bobo.



Na volta, sofremos com o vento contra (N-NE) e buscamos abrigo na pedra do anel. Abrigados do vento, ancoramos na enseada da pedra do anel para fazer um lanche e pegar fôlego para o restante da remada, dificultada pelo forte vento.




Estávamos ali, com o meu caiaque ancorado e com os outros dois, segurando a meu bombordo. Começamos a abrir as tampas dos compartimentos de carga, pegar as comidas e outros materias, ficando o Antônio com as minhas chaves e a Lariana, com a tampa do meu compartimento de carga. Tudo corria tranquilo, conversamos, rimos um bocado até que de repente, a tampa caiu das mãos da Lariana, gerando um efeito dominó em que ao se virarem para alcançar a brilhante tampa amarela que afundava lindamente na água verde, fez com que seu caiaque virasse, derrubando também o Marquinhos. Antônio, no afã de segurar o barco dos colegas deixou cair o meu molho de chaves que pesava quase um quilo.




Por sorte, antes de sair de casa, peguei a máscara de mergulho que havia tirado há pouco tempo do equipamento diário para lavar e não coloquei de volta. Ao capotarem Maquinhos e Lariana, tentaram em vão alca'çar a tampa. A maré estava extremamente baixa e ainda assim, estava bastante fundo. Coloquei a máscara, mergulhei algumas vezes e quando chegava no fundo, tinha que subir rapidamente pois já estava sem ar. Continuei mergulhando e mesmo a tampa tendo caido com a sua face menos brilante para cima, na água turva do fundo identifiquei seu contorno e resgatei a peça. A chave já é outra história, não havendo cópia de quase nenhuma, já estourei 3 cadeados e ainda vou ter um bom trabalho trabalho pela frente. Coisas como essas, acontecem e o Mar, vez por outra, reclama para si, algum objeto. Faz parte.

Por volta das 10:00h estávamos de volta á praia da Urca e mesmo apressados para ver o jogo do Brasil, ainda fizemos questão de brindar e agradecer por uma manhã tão bacana em companhia de bons amigos.


Fitaroni.